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IFSul pode firmar convênio para elaborar estudos técnicos de parque eólico em Pelotas

Em reunião com o reitor, membros da Prefeitura de Pelotas solicitaram apoio do instituto na elaboração de estudos técnicos do projeto

  • Publicado: Terça, 26 de Abril de 2016, 10h35
  • Última atualização em Terça, 26 de Abril de 2016, 15h31

A possibilidade de implantação de um parque eólico em Pelotas foi pauta de reunião, nesta segunda-feira (25), na Reitoria do IFSul. No encontro, o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Fernando Estima, solicitou apoio ao reitor Marcelo Bender para a realização de um convênio entre a Prefeitura e o IFSul. Por meio do convênio, o instituto ficaria responsável pela elaboração dos estudos de viabilidade necessários ao embasamento técnico do projeto de implantação de um parque de geração de energia eólica pela Prefeitura Municipal de Pelotas.

Aberto à proposta, Bender ressaltou a importância, sobretudo na atual conjuntura do país, da diminuição de custos de funcionamento das estruturas vinculadas ao Estado. Lembrou que, no ano passado, o instituto aderiu a uma parceria com o MEC, a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) e outros institutos federais para a construção de usinas de geração de energia solar em dois câmpus do IFSul: Bagé e Charqueadas. O projeto, em caráter piloto, está em fase de licitação.

Após estudos preliminares já realizados por docentes ligados ao curso de engenharia elétrica do câmpus Pelotas, o aceno positivo do instituto para a realização do convênio possibilitará o envolvimento de mais integrantes na elaboração dos estudos. “Alguns docentes do curso já participaram dos estudos iniciais do projeto, mas a realização do convênio oportunizaria também a atuação de alunos na elaboração das análises já conforme a nova configuração do projeto dada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo”, destacou o professor do curso de engenharia elétrica do câmpus Pelotas, Roberto Sacco.

 

Projeto reduziria custos com geração de energia na cidade

O projeto prevê a construção de parques eólicos em cidades que queiram autogerar a sua energia. De acordo com Irajá Rodrigues, idealizador da proposta, a criação do parque eólico na cidade poderia representar uma economia com tributação em cerca de 40%, considerando os gastos atuais com ICMS e demais impostos que incidem sobre a geração de energia elétrica. Fernando Estima complementou que, além da economia tributária, o projeto economizaria dinheiro dos cofres públicos ao gerar boa parte da energia necessária no município, já que a capacidade de geração de energia das torres seria dividida para a manutenção do Serviço Autônomo de Saneamento de Pelotas (Sanep) e para as demais necessidades da Prefeitura.

Também participaram da reunião o professor da engenharia elétrica do câmpus Pelotas, Júlio Ruzicki, a diretora de Desenvolvimento da Prefeitura de Pelotas, Lizandra Cardoso, o diretor de Ciência, Inovação e Tecnologia da Prefeitura, Cristian Kuster, o gerente de Microcrédito e Empreendedorismo da Prefeitura, Darci Ferreira, e o diretor comercial do Grupo Energia do Brasil, Fabrício Iribarrem.

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