Novo modelo de dimensionamento reclassifica porte do câmpus Pelotas
Reclassificação do câmpus Pelotas poderá corrigir déficit de recursos humanos do instituto como um todo
Publicada nessa segunda-feira (18), no Diário Oficial da União, a portaria do Ministério da Educação que dispõe sobre a criação do modelo de dimensionamento dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia atende uma antiga demanda do IFSul: o enquadramento do câmpus Pelotas como unidade de grande porte, proporcionando um acréscimo na previsão de vagas em todo o instituto. Com a correção do antigo enquadramento do câmpus, considerado até então de médio porte, o IFSul conquista a possibilidade de pleitear junto ao MEC novas vagas para docentes e técnico-administrativos em suas demais unidades.
Por meio da publicação da nova portaria, a antiga demanda defendida pelo reitor Marcelo Bender, desde o início de sua gestão, corrige um déficit de recursos humanos no instituto. De acordo com o diretor executivo do IFSul, Alessandro de Souza Lima, a reclassificação do porte dos câmpus era uma bandeira levantada pelo reitor desde 2013. “Com a mudança de porte do câmpus Pelotas, aumenta-se o tamanho do instituto como um todo e corrige-se a distorção da última classificação”, destaca o diretor.
Desde o início de sua gestão, Bender destaca que já percebia o quanto a classificação do tamanho dos câmpus do instituto estava equivocada, entre eles, do câmpus Pelotas. “Dediquei muito esforço, junto com a minha equipe, no sentido de provar nestes últimos três anos ao Ministério da Educação que o câmpus Pelotas sempre foi de grande porte”, salienta o reitor.
Segundo Lima, na prática, a nova classificação repara um problema que vinha afetando o IFSul como um todo. O dirigente explica que o quantitativo de vagas previsto para servidores (docentes e técnico-administrativos em Educação - TAEs), no câmpus Pelotas, no antigo enquadramento, era muito menor do que a realidade, causando um déficit de 200 docentes e 100 TAEs em todo o IFSul: “Agora, o novo modelo permite que se pleite, junto ao MEC e MPOG, mais vagas e aumento no bancos de servidores equivalentes nas próximas ações.”
O diretor esclarece que a publicação da portaria não representa a criação de novas vagas de imediato, mas amplia o teto de servidores, ou seja, a previsão de receber mais servidores no futuro.
Uma demanda nacional - Como presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Bender avalia que, apesar dos avanços dessa portaria, o documento ainda não contempla a percepção, na totalidade dos institutos, de outros aspectos necessários como cargos e funções. “Nas próximas semanas, o Conif encaminhará ao MEC uma nova proposta de cargos e funções, visando à consolidação da rede a partir das necessidades atuais”, reforça.
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