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Fortalecimento da formação técnica e profissional: Pronatec terá 2 milhões de matrículas em 2016

Marcelo Bender discursou na cerimônia do anúncio de novas vagas e ressaltou o papel dos institutos federais na consolidação do programa

  • Publicado: Sexta, 11 de Março de 2016, 15h17
  • Última atualização em Sexta, 11 de Março de 2016, 15h21

 

A presidenta Dilma Rousseff anunciou, nesta quarta-feira (9), a oferta de 2 milhões de vagas para o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Do total de vagas ofertadas para 2016, estão previstas 372 mil em cursos técnicos e 1,627 milhão em cursos de qualificação profissional.

O reitor do IFSul e presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Marcelo Bender, discursou sobre a contribuição dos institutos no fortalecimento do Pronatec. “O estabelecimento de novas metas e a expansão do programa, em 2016, farão com que nossos jovens e trabalhadores estejam mais preparados para contribuir com o efetivo desenvolvimento do país”, disse.

“O estabelecimento de novas metas e a expansão do programa, em 2016, farão com que os nossos jovens e trabalhadores estejam mais preparados para contribuir com o efetivo desenvolvimento do país”.

Bender destacou o papel que os institutos federais têm na interiorização da oferta de cursos, potencializando a inclusão social por meio da inserção de milhares de pessoas nos meios produtivos, a partir da formação profissional. “Como fruto de toda essa política, no sentido da formação dos cidadãos, focada no atendimento das demandas do mundo do trabalho e em sintonia com a empregabilidade, que tem no Pronatec a sua bandeira, a formação técnica e profissional passou a ter mais valor para os jovens do ensino médio e trabalhadores, pois abre oportunidades para mudar a vida de suas famílias e comunidades”, avaliou.

O presidente do Conif também deu destaque ao fato do programa ter gerado um significativo aumento no número de trabalhadores atendidos pelos institutos federais.  “Esses trabalhadores que precisam de qualificação profissional, e que, muitas vezes, estavam há anos longe da escola, levaram o conhecimento e trouxeram suas experiências e aprendizagem para os nossos professores. Programas como o Pronatec fortalecem a esperança em um país cada vez melhor”, afirmou.

Para Bender, a consolidação da Rede Federal vive um processo de expansão, não limitada aos números, mas destinada à transformação de vidas: “promove inclusão social, forma trabalhadores de excelência e cidadãos preparados para a vida e para o mundo do trabalho”.

Ao falar sobre a expansão, o presidente do Conif afirmou que, neste ano, a participação dos institutos federais será fortalecida especialmente na oferta dos cursos de qualificação profissional de trabalhadores com foco no Pronatec EJA, certificação profissional, fortalecimento do Sisutec e reforço na ação com os cursos técnicos. “Queremos ir além de números, queremos dar continuidade ao processo de expansão e qualidade para manter o reconhecido nível de excelência do ensino ofertado pelas instituições da Rede Federal.

O reitor abordou também o compromisso dos institutos federais com as metas do plano nacional de educação. “Contribuiremos para triplicar o número de matrículas de cursos técnicos até 2024 e expandir a oferta de cursos profissionalizantes da educação de jovens e adultos. Para isso, fortaleceremos as parceiras com as redes estaduais de educação, oferecendo cursos profissionalizantes para estudantes do EJA, de forma a atender mais e melhor esse público”.

Ao mencionar esse compromisso, Bender chamou a atenção para a atuação conjunta dos institutos federais com as redes estaduais e municipais voltadas para a formação inicial e continuada de professores, que tem contribuído para a melhoria da qualidade do ensino, bem como para a interiorização da oferta gratuita de cursos, especialmente de matemática, física, química e biologia.

Marcelo conclui seu discurso agradecendo, em nome do Conif, o papel que a presidente Dilma Rousseff teve e tem nas políticas voltadas para a educação. O discurso pode ser conferido na íntegra no canal da instituição. 

 

Pronatec EJA e e-Pronatec

Um dos destaques do programa em 2016, anunciados nesta manhã, foi o fortalecimento do Pronatec EJA. Jovens e adultos que, por algum motivo interromperam seus estudos, terão a oportunidade de participar do programa tendo seus conhecimentos, oriundos do trabalho e de experiências anteriores, valorizados e aproveitados ao longo dos cursos. O Pronatec EJA se relaciona diretamente à meta 10 do Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê, até 2024, a oferta de no mínimo 25% das matrículas de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, vinculadas à educação profissional.

Os estudantes do programa também poderão optar pelo e-Pronatec, que os permite estudar onde e quando preferir, de acordo com a própria disponibilidade. O aluno vai estudar por meio de plataformas digitais, simuladores, animações e outros métodos de aprendizagem na internet, na TV Escola e em demais canais educativos, ofertados principalmente pelos institutos federais e pelo Sistema S.

Sobre o Pronatec - Em geral, são oferecidos pelo Pronatec dois tipos de formação: cursos técnicos de maior duração, que variam de um ano e meio a dois anos, e cursos de qualificação profissional de curta duração, que vão de dois a três meses até seis meses. Todos são gratuitos, e o aluno ganha a matrícula, os livros, o uniforme, o material para usar nas aulas práticas e até auxílio para alimentação e o transporte. Os cursos são divididos principalmente nas áreas da indústria, comércio, agricultura e transportes. Dos beneficiados do Pronatec, 70% são jovens com até 29 anos, 60% são mulheres e um terço das matrículas é no Nordeste.

De 2011 a 2015, o Pronatec registrou 9,4 milhões de matrículas entre cursos técnicos e de qualificação profissional. Em 2015, foram 1,3 milhão de matrículas, sendo os cursos técnicos mais procurados: técnico em informática, técnico em segurança do trabalho e técnico em logística. Na parte dos cursos de qualificação profissional, os mais requisitados foram operador de computador, assistente administrativo e horticultor orgânico.

Com informações da Assessoria de Comunicação Social do MEC

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