Mostra de Produção 2023: resgatando e fazendo história

O principal evento de divulgação e apresentação de trabalhos de estudantes do IFSul está de volta ao formato presencial. Depois de quatro anos mediado pelas telas, a Mostra de Produção voltou, nesta terça-feira (28), a proporcionar um de seus grandes diferenciais: a possibilidade de encontro e troca entre aqueles que participam de projetos de ensino, extensão e pesquisa em todos os câmpus da instituição. Corredores cheios, exposição de trabalhos, olhares curiosos e sorrisos largos, tudo isso pode ser visto no primeiro dia do evento.

Enquanto alguns ônibus ainda estavam na estrada, trazendo delegações de várias partes do estado, estudantes do câmpus Santana do Livramento já exploravam a unidade anfitriã deste ano, o câmpus Pelotas. Já que a apresentação de seus trabalhos ficou para o segundo dia, o grupo aproveitou para se reunir no jardim e compartilhar umas cuias de mate. Entre uma risada e outra, detalhes da viagem de seis horas de ônibus e as impressões com a cidade começam a tecer a história de mais uma edição da Mostra.

E são justamente essas tramas que unem a vida das pessoas com o instituto que formam a história que foi resgatada na mesa de abertura, em que a servidora aposentada Ceres Meireles e os colegas Antônio Brod e Leonel Antunez apresentaram uma linha do tempo desde as origens da Escola de Artes e Ofícios de Pelotas até chegar ao Instituto Federal Sul-rio-grandense. Antes da palestra, ainda, os servidores Marco Fragoso e Wagner Passos apresentaram, com violão em punho, algumas canções.

A cerimônia de abertura teve ainda as falas do diretor do câmpus Pelotas, Carlos Correa, do reitor, Flávio Nunes, e dos pró-reitores de Ensino, Rodrigo Nascimento, de Extensão, Gisela Loureiro, e de Pesquisa, Vinicius Martins. Entre os destaques, a fala do reitor desafiou os participantes da mostra a incentivarem seus colegas a desenvolverem projetos e participarem das próximas edições, enriquecendo sua formação.

Um evento com a cara do IFSul: grande e diverso

O tamanho e a diversidade são os destaques da estudante Mary Anne Barrales, 20, quando questionada sobre as primeiras impressões da Mostra de Produção no câmpus Pelotas. Não fica muito claro se a referência é ao evento, ao câmpus ou à própria cidade que ela começa a descobrir ao mesmo tempo. Uruguaia de Rivera, a estudante do curso binacional de Gastronomia do câmpus Santana do Livramento se diz impressionada com a diversidade de pessoas e estilos que encontrou no primeiro dia da Mostra.

O acadêmico do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas Mateus Pougleux, 26, explica porque o grupo escolheu o jardim para o momento de descanso após a palestra de abertura: o espaço aberto do jardim, que é diferente do seu câmpus de origem. “Aqui tem bastante área aberta, eu lembrava disso de outra vez que estive aqui. Lá no nosso câmpus é muito fechado, não tem isso aqui”, conta.

É a estudante do curso de Informática para a Internet, Andressa Launas, 20, que conta sobre as primeiras horas do grupo e a expectativa para os próximos dias. Experiente em outros eventos parecidos, é sua estreia na Mostra de Produção. Depois das seis horas de viagem, até o preço do almoço no restaurante vira história pra contar. História que ela compartilha com os amigos aos risos. Assim, mais uma vez, a Mostra de Produção vai estreitando laços, fortalecendo os vínculos e ajudando a tecer a história, dos estudantes e da instituição.

Segundo dia terá apresentação de trabalhos e trocas de experiências

O segundo dia da Mostra contará com apresentações orais de projetos de Ensino, mesas de trocas de experiências da Extensão e mesas de trocas de experiências da Pesquisa e Inovação. As atividades são simultâneas e acontecem das 8h30 às 18h30.

>> Confira a programação completa no site da Mostra de Produção do IFSul 2023