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dia nacional da saúde

Já praticou alguma atividade física hoje?

No Dia Nacional da Saúde, te convidamos a conhecer o Guia de Atividade Física para a População Brasileira, publicação lançada neste ano e que contou com a participação de um professor do IFSul na elaboração do documento

  • Publicado: Quinta, 05 de Agosto de 2021, 18h53
  • Última atualização em Quinta, 05 de Agosto de 2021, 18h54

Há quantas horas você está sentado na frente do computador hoje? Já reparou na sua postura? Conseguiu dedicar um tempo para fazer exercícios nos últimos dias? Estas são apenas algumas das perguntas que poderíamos nos fazer todos os dias como um sinal de autocuidado, um movimento em direção à nossa própria saúde, especialmente em tempos tão desafiadores como os que estamos vivendo.

E é para propor uma reflexão sobre a necessidade de darmos mais atenção ao nosso corpo que te convidamos, neste dia 5 de agosto, Dia Nacional da Saúde, a conhecer mais sobre o Guia de Atividade Física para a População Brasileira, um importante documento de saúde pública, lançado no final de junho, coordenado pela Universidade Federal de Pelotas e financiado pelo Ministério da Saúde. O documento agora se soma ao Guia Alimentar para a Alimentação Brasileira, lançado em 2006 e reeditado em 2014, na difusão de informações práticas, úteis e embasadas cientificamente - por pesquisadores do Brasil inteiro - para orientar os brasileiros em relação a esses temas (neles você pode encontrar orientações fundamentais sobre esses assuntos e totalmente contextualizadas à realidade do nosso país, considerando, por exemplo, a nossa disponibilidade e sazonalidade de alimentos, nossos hábitos, cultura e vários outros fatores que impactam diretamente a nossa alimentação e rotina de atividade física).

 

Docente do IFSul integrou elaboração do Guia

E você sabia que tem presença do IFSul na elaboração do Guia de Atividade Física para a População Brasileira? O professor do câmpus Camaquã do instituto Virgílio Ramires foi um dos pesquisadores que participaram da elaboração do documento, e ressalta que, até então, as únicas recomendações existentes eram propostas pela Organização Mundial da Saúde, que não considera o contexto específico do país. “A partir de agora, temos recomendações especificamente baseadas no contexto cultural, tradições, expectativas e necessidades da população brasileira”, comenta o docente, que integrou o grupo de trabalho sobre Educação Física Escolar. E, por falar nisso, o Guia é pioneiro no mundo justamente por conter um capítulo específico sobre o tema, representando um marco para a educação física no Brasil!

De acordo com Virgílio, um dos objetivos do Guia é orientar a população, de forma clara e simples, em relação à prática de atividade física e seus benefícios à saúde. “As pessoas encontrarão no Guia informações gerais sobre aspectos relacionados aos diferentes contextos (lazer, deslocamentos, ocupacionais e domésticas), quais os benefícios de praticar, o quanto praticar (número de vezes por semana e tempo para obter os melhores benefícios), de que forma praticar (tipos de atividades), sempre utilizando uma linguagem acessível a todos”, acrescenta Virgílio, salientando que, além disso, o documento contém indicações específicas para professores, profissionais de educação física e gestores.

 

Atividade física e saúde - Os benefícios à saúde obtidos pela prática de atividade física, segundo o docente, estão muito bem estabelecidos através de evidências científicas. “Pessoas ativas são mais saudáveis e menos acometidas por enfermidades em geral”, destaca. No contexto da pandemia, inclusive, o docente enumera os benefícios promovidos pela prática de atividade física, tais como melhora na aptidão cardiorrespiratória (conjunto de atividades do coração e pulmões) e respostas hormonais e imunológicas, que ajudam a proteger as pessoas em relação ao desenvolvimento da doença. Além disso, pessoas infectadas e que adoecem costumam apresentar melhores prognósticos e recuperação. Assim, recomenda Virgílio, “mesmo durante a pandemia, as pessoas devem manter a prática regular de atividades físicas”, sempre tomando todos os cuidados necessários para proteger a si mesmo e aos outros.

Por isso, o Guia, de acordo com o docente, pretende contribuir com a adesão e aumento da prática de atividade física pela população, “observando em um curto, médio e longo prazo os benefícios à saúde, tais como melhora da saúde cardiovascular, qualidade do sono, desenvolvimento humano e socialização e diminuição do risco de obesidade, redução dos sintomas de ansiedade e depressão e mortalidade precoce”. Virgílio argumenta que uma população ativa será mais saudável e produtiva, com importantes ganhos de qualidade de vida e bem-estar.

 

Saiba mais - O guia foi produzido em parceria com a Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Cerca de 70 pesquisadores da área da atividade física e saúde, assim como técnicos do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) participaram da elaboração. O documento é dividido em oito capítulos e aborda a prática de atividades físicas em diversos contextos, grupos e ciclos de vida.

No guia, constam também recomendações sobre a quantidade, a intensidade e os exemplos de atividades aeróbicas, de força e de equilíbrio, além de indicações para um estilo de vida ativo. Dentre os capítulos estão conteúdos voltados para o público em geral; crianças até 5 anos; crianças e adolescentes até 17 anos; adultos; idosos; gestantes e puérperas; educação física escolar e pessoas com deficiência.

 

Imagem: Freepik

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