IFSul lança campanha institucional “IFSul livre de assédio”

Um amplo conjunto de ações fará parte da campanha institucional “IFSul livre de assédio”, lançada pelo instituto com foco na prevenção e enfrentamento de situações e práticas abusivas de qualquer natureza dentro da instituição. Além de uma série de atividades formativas sobre as temáticas abarcadas pela campanha, a mobilização institucional tem como objetivo a construção de uma Política de Prevenção, Enfrentamento e Erradicação de Assédios e Violências.

A organização das ações está sendo realizada de forma coletiva, por meio de três comissões, formadas por grupos de trabalho articulados com representantes da Reitoria e dos 14 câmpus do IFSul. Os núcleos que integram estes grupos operam como espaços coletivos para estudos, pesquisas, formação e assessoramento no desenvolvimento de políticas tendo como função assessorar as direções dos câmpus a partir das suas especificidades. 

Comissões e conjunto de ações

A partir desse coletivo, foram constituídas três comissões responsáveis pelas ações da campanha: enquanto uma delas ficará a cargo da redação da Política, outra, paralelamente, trabalhará no desenvolvimento de pesquisas sobre assédio e violência no âmbito da instituição, contribuindo no processo de conhecimento e diagnóstico do problema e auxiliando nas avaliações das ações educativas. Já a terceira comissão atuará na organização dessas ações educativas, promovendo espaços de debates, reflexão e conscientização dentro de uma campanha institucional contra todas as formas de assédios e violências.

Além dos trabalhos capitaneados por cada comissão, também está sendo proposto um projeto de extensão multicâmpus elaborado pelo grupo de trabalho dos Núcleos de Gênero e Diversidade, os Nugeds. O “Conexão Nugeds: em conversas (des)construtivas” é uma proposta composta por lives mensais, com duração de seis meses, tendo como principais temáticas: feminismos; violência de gênero e LGBTQI+; gênero, sexualidade e saúde; mulheres inspiradoras, empoderamento feminino e protagonismo da mulher negra; representatividade transgênero na política e educação.

Trabalho de muitas mãos

Desenvolvido a partir de um processo construído democraticamente dentro da instituição, a campanha “IFSul livre de assédio” agrega representatividade de diversos coletivos institucionais, como estudantes, docentes, diretores/as, setores ligados ao Sistema de Gestão da Ética, além de sindicatos, entre outros. “Investir esforços na promoção e garantia de boas práticas alicerçadas na ética e no respeito às diferenças, visando à construção de um ambiente de trabalho e estudo saudável e seguro para a comunidade acadêmica, é prioritário e de suma importância para o IFSul, no sentido de garantir uma educação de qualidade e de respeito aos direitos humanos fundamentais”, destaca a chefe do Departamento de Educação Inclusiva (Depei), Rosane Bom.

Além do Depei, estão à frente desse processo representantes dos 14 câmpus do IFSul, por meio dos Grupos de Trabalho (GTs) de seus Núcleos: Núcleos de Apoio às Pessoas com Necessidades Específicas (Napne), Núcleos de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi) e Núcleos de Gênero e Diversidade (Nuged).

Agende-se

Além da construção da Política de Prevenção, Enfrentamento e Erradicação de Assédios e Violências, uma das primeiras atividades da campanha será a realização de lives do projeto Conexão Nugeds. A primeira live será realizada no dia 24 de maio, às 19h15min, com a palestra “Vamos conversar sobre violências e machismo?”. Dando continuidade ao tema, no dia 23 de junho, será realizada a palestra “Masculinidades em pauta: uma conversa necessária”.