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mostra de produção

De mãos dadas com a comunidade

Estudantes do IFSul mostram como projetos de extensão aproximam as pessoas dos saberes produzidos no instituto

  • Escrito por Greice Gomes | Coordenadoria de Comunicação Social
  • Publicado: Sexta, 02 de Novembro de 2018, 02h13
  • Última atualização em Sexta, 02 de Novembro de 2018, 02h18

“Foi com esse projeto que eu comecei a sentir o reflexo social do que estudo”. A afirmação, dita com entusiasmo e com brilho nos olhos, é do estudante Deivi Motta da Silva. Assim como ele, centenas de alunos do IFSul veem na extensão o potencial e o alcance que seus trabalhos podem ter junto à comunidade. E o orgulho de compartilhar experiências concretas de transformação social pôde ser visto em cada uma das apresentações trazidas para a Mostra de Produção do IFSul pelos estudantes extensionistas.

Foi a partir da percepção desse reflexo social de seus saberes que o estudante do  câmpus Charqueadas compreendeu o impacto que o conhecimento produzido no IFSul pode ter para além dos muros da instituição. “Já participei por três anos de outro tipo de projeto, mas vejo que a extensão representa a capacidade de nos inserirmos social e politicamente na comunidade. Ela cumpre o papel da Rede Federal”, comenta Deivi, que desenvolve atividades com crianças do primeiro ano do ensino fundamental de uma escola pública da cidade, trabalhando a partir da convergência da arte com a tecnologia.

Estudante do curso técnico de informática, ele conta que sempre sentiu necessidade de trabalhar com o caráter humano presente na tecnologia, daí a motivação para a realização de atividades na perspectiva de uma educação transversal. Com as crianças, Deivi realiza atividades de desenho à mão livre e no computador, elaboração de histórias em quadrinhos e trabalhos com fotografia, entre outras atividades que relacionam as tecnologias humanas e digitais.

Quando o raciocínio lógico vira atividade lúdica

O que parece apenas um entretenimento vira matéria-prima para o desenvolvimento do raciocínio e da coordenação motora. Com um cubo mágico na mão, Ricardo Garcia Fernandes mostra, em poucos segundos, como a disposição aleatória das cores no brinquedo pode ser rapidamente solucionada com prática e pensamento lógico.

E é no câmpus Camaquã que ele integra um projeto de realização de oficinas de cubo mágico abertas à comunidade. Ele conta que, neste ano, o projeto já teve 45 participantes, mas, desde 2013, muitas pessoas já passaram pela oficina. Além de preparar os participantes para campeonatos do gênero, o projeto tem ajudado os integrantes a exercitarem o raciocínio matemático, auxiliando na compreensão de matérias ligadas às áreas exatas, por exemplo.

Um mundo de oportunidades

A hoje estudante do câmpus Sapucaia do Sul Júlia Luzardo mal poderia imaginar que um dia seria bolsista do mesmo projeto que a incentivou a ingressar no IFSul. Quando ainda estava no ensino fundamental, Júlia foi uma das centenas de estudantes alcançados por um projeto desenvolvido no câmpus e que tem como objetivo levar alunos da rede pública da região para conhecer as oportunidades de formação oferecidas pelo instituto.

Agora como bolsista do mesmo projeto, ela conta, ao lado da colega Larissa Folharini, o quanto a iniciativa aproxima o IFSul da comunidade onde está inserido. “Além de apresentarmos o IFSul em visitas às escolas da região, também recebemos turmas de alunos no câmpus. Nessas visitas, falamos sobre os cursos oferecidos, fazemos demonstrações práticas nos laboratórios e tiramos dúvidas sobre processo seletivo, projetos, assistência estudantil, etc”, comenta.

Como vai você?

Assim como há projetos pensados para apresentar o instituto para a comunidade, também há iniciativas voltadas àqueles que já passaram pelo IFSul. É o caso do projeto desenvolvido pelo estudante Luis Fernando Nunes, do câmpus Charqueadas. A partir de um sistema de formulários, o projeto busca verificar, junto a alunos egressos de um dos cursos da unidade, como a formação recebida no instituto contribuiu com a sua inserção no mundo do trabalho e de que maneira eles avaliam a qualidade do ensino ofertado.

A extensão como pilar estratégico da ação institucional

Acompanhando de perto as várias apresentações das mesas de troca de experiências, a pró-reitora de Extensão e Cultura do IFSul, Gisela Loureiro Duarte, chama a atenção para uma postura bastante comum entre os estudantes que falaram sobre seus trabalhos na Mostra: “na extensão, eles falam sobre seus projetos com brilho no olho, porque aqui são os saberes deles que colaboram diretamente com o desenvolvimento social da comunidade. É muito gratificante para os alunos ver que eles estão mudando realidades”.

A fim de fortalecer e orientar as ações extensionistas no instituto, a Mostra de Produção também contou com a realização do seminário de extensão e cultura e do encontro de cultura. Segundo Gisela, o seminário foi voltado à conclusão da discussão sobre a Política de Extensão e Cultura do IFSul com os representantes de cada câmpus. Já no encontro, foram iniciadas as conversas para construção do Plano de Cultura do instituto, tendo como ponto de partida as atividades culturais já realizadas em cada unidade.

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