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Estudantes mostram como a pesquisa pode transformar realidades

Além de buscar respostas para problemas reais, aluno que pesquisa aprende a estudar, garantem participantes da Mostra de Produção

  • Publicado: Quinta, 01 de Novembro de 2018, 09h48
  • Última atualização em Quinta, 01 de Novembro de 2018, 10h16

Além de buscar respostas para problemas reais, aluno que pesquisa aprende a estudar, garantem participantes da Mostra de Produção

Durante três dias, estudantes de diversos câmpus do IFSul estão apresentando seus projetos de pesquisa, desenvolvidos juntamente com as outras atividades da vida acadêmica. Mas vale a pena ter mais uma atribuição além dos trabalhos e provas comuns aos demais alunos? Segundo os protagonistas da Mostra de Produção, a resposta é sim.

Para a egressa do curso técnico de Mecatrônica do câmpus Charqueadas, Ghiovana Ventura Rosa, 19 anos, a pesquisa foi fundamental para que se desenvolvesse como estudante. “Entrar no projeto me ajudou muito, inclusive em outras áreas, porque aprendi a correr atrás das informações, de pesquisar”, explica a estudante, que antes tinha dificuldades em determinadas matérias.

Atualmente, Ghiovana cursa Engenharia Elétrica na UFRGS, e garante que ganhou muito com o incentivo que teve para pesquisar ainda no ensino médio técnico. “Agora na graduação o professor não vai atrás para saber se estás aprendendo. Tens que saber te virar e com certeza é mais difícil para quem fez um ensino médio comum”, opina.

Já o argumento do estudante de Informática do câmpus Venâncio Aires, Guilherme Alan Mohr, para defender a pesquisa é simples: conhecimento. Ele explica que além de reforçar muitas das bases das próprias disciplinas de seu curso, o projeto de que faz parte trouxe muita informação nova, que pode aplicar para outras dimensões de sua vida. “Vale muito a pena fazer parte desses grupos e pesquisar, porque conhecimento é sempre bom e nos traz novas perspectivas a respeito das coisas”.

Variedade de temas segue sendo diferencial

Uma das marcas registradas da Mostra de Produção é a variedade de temas. E os projetos de pesquisa são bons exemplos disso. Os mais de cem projetos apresentados na edição desse ano abrangem grande variedade de assuntos, que vão desde os temas sociais até tecnologia e robótica.

Ghiovana, por exemplo, busca desenvolver um dispositivo para alívio de cólicas menstruais, sem uso de medicamentos e a custo reduzido, melhorando a vida de mulheres que sofrem com o problema. Ela explica que, através de impulsos elétricos nos músculos, é possível enviar mensagens de relaxamento ao cérebro, diminuindo a dor.

Já Guilherme tenta resolver o problema da geração de energia no câmpus Venâncio Aires. O projeto que apresenta visa avaliar o potencial de geração de energia limpa da unidade, levando em conta a possibilidade de se usar energia eólica ou solar.

Através de sensores e um banco de dados, o aluno tenta captar dados climáticos pelo período de um ano e, assim, desvendar a melhor opção e qual a capacidade de o câmpus produzir a energia de que necessita para manter salas iluminadas e laboratórios em funcionamento.

A Mostra evolui e busca respostas aos problemas reais da sociedade

Ao longo dos três dias acontecem 18 mesas de troca de experiências da Pesquisa e Inovação. Na quarta-feira (31), no turno da tarde, os trabalhos em forma de pôsteres foram avaliados por uma comissão e haverá premiação ao final do evento.

Na avaliação do pró-reitor de Pesquisa e Inovação, Vinícius Martins, a Mostra mais uma vez cumpre seu papel de dar visibilidade à diversidade de projetos desenvolvidos na instituição. Ele destaca o fato de essa edição ser realizada em Passo Fundo, um câmpus geograficamente distante dos demais. “Com isso muitas delegações vieram e permaneceram todos os dias aqui. Houve maior participação e integração entre os câmpus”, comemora.

O ponto mais positivo, segundo Vinícius, é a quantidade de pesquisas que buscam soluções para problemas reais da sociedade. “A gente vê nossos estudantes com propostas concretas de buscar na tecnologia as respostas para as questões que se apresentam hoje, a ciência sendo usada para melhorar a vida das pessoas”, completa.

Para o pró-reitor, a qualidade do evento segue aumentando a cada ano, em razão do planejamento e da correção das falhas identificadas nas edições anteriores. A perspectiva é de dialogar com os câmpus para fazê-la cada vez mais atrativa e, assim, possibilitar maior popularização da ciência entre os alunos.

 

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