Gênero e diversidade foram pauta de atividades realizadas em diferentes câmpus do IFSul
Com diferentes propostas, Nugeds de quatro câmpus do instituto promoveram atividades relacionadas à temática
Diferentes propostas, um mesmo objetivo: trazer para discussão as questões de gênero e diversidade junto a servidores e estudantes do IFSul. Com atividades diversas, quatro câmpus do instituto fizeram com que a semana fosse marcada pela temática. Os Núcleos de Gênero e Diversidade (Nugeds) dos câmpus Sapiranga, Pelotas, Jaguarão e Venâncio Aires foram as unidades promotoras das atividades, que ocorreram em diferentes dias dessa semana.
Jaguarão – Com uma oficina de origami, o câmpus avançado Jaguarão propôs a alunos e servidores a criação de uma árvore da diversidade a partir da dobradura de “tsurus”, os tradicionais pássaros de papel japoneses, símbolos de felicidade, sorte e paz. De acordo com o professor Werner Müller, as cores das dobraduras e a disposição dos tsurus na árvore simbolizaram o arco-íris e a representação da diversidade. Durante a confecção dos pássaros de papel, o grupo, de cerca de 15 pessoas, realizou uma série de discussões sobre o tema, focando em recentes episódios de discriminação ocorridos no país.
“Os participantes gostaram da atividade e, conforme íamos montando a árvore, outros alunos curiosos se aproximavam para aprender a dobradura”, conta o docente, destacando que esta foi a primeira atividade do núcleo na unidade. Segundo ele, a atividade nasceu a partir da própria demanda dos alunos por ativar o núcleo, ainda recente. Para o próximo ano, o grupo planeja ciclos de discussões sobre questões de gênero e diversidade e também a criação da semana da diversidade no câmpus.
Sapiranga – Também realizando a primeira atividade do Nuged, o câmpus Sapiranga promoveu uma exibição do filme “Estrelas além do tempo”, seguida por um lanche oferecido pelo núcleo aos participantes. Cerca de 40 pessoas participaram da atividade, realizada no auditório do câmpus. “A proposta do filme surgiu para debater a participação da mulher, especialmente a mulher negra, nos espaços de produção de ciência e tecnologia”, comentou o professor Leonardo Renner Koppe, um dos responsáveis pelo núcleo. De acordo com o docente, além do empenho de todas as servidoras integrantes do Nuged, a atividade contou com grande colaboração de estudantes do câmpus.
Venâncio Aires – Em meio a uma ampla programação de atividades artísticas apresentadas durante o Culturando, o Nuged do câmpus Venâncio Aires propôs uma atividade alusiva ao Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher. De acordo com a servidora Danielle Schweickardt, as integrantes do núcleo fizeram a leitura de alguns dados referentes à violência sofrida pelas mulheres no mundo todo, especialmente no Brasil.
“Durante esta fala, a cada 15 segundos, uma mulher entrava no auditório e subia ao palco, como se estivesse fugindo de algo, como se estivesse com medo. Ao final da fala, explicou-se então para a plateia que ‘nos minutos em que levamos para fazer esta leitura, esta foi a quantidade de mulheres que sofreu algum tipo de violência, somente aqui no Brasil’”, relata a servidora. Além da intervenção, o público também assistiu a um trecho do documentário “O silêncio dos inocentes”, que conta a história da criação da Lei Maria da Penha e da luta das mulheres contra a violência doméstica e familiar.
Pelotas – No câmpus Pelotas, o Nuged também está realizando a Semana da Diversidade, promovendo desde palestras sobre o tema até o hasteamento da bandeira com as cores que simbolizam o movimento.
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