Extensão e cultura são pautas de seminários da Mostra de Produção

O segundo dia da Mostra de Produção começou com muitas e variadas atividades, mas entre os destaques da programação estava o seminário de extensão e cultura, que reuniu professores e técnico-administrativos de diferentes câmpus do IFSul para discutir o desenvolvimento de projetos junto à comunidade e a realização de iniciativas vinculadas à arte e à cultura no instituto.

Lembrando o slogan da Mostra de Produção deste ano – “Conhecendo o potencial da Rede Federal” –, a pró-reitora de Extensão e Cultura Gisela Loureiro Duarte abriu a conversa com os participantes do seminário de extensão ressaltando a importância de visibilizar as iniciativas do instituto que chegam às comunidades de cada região abrangida pelos câmpus.

E para desenvolver os trabalhos no âmbito da extensão cada vez mais alinhados com os objetivos do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do IFSul, Gisela discutiu com os participantes a necessidade de regulamentação da política para a área da extensão no instituto. “Queremos construir junto aos representantes de cada câmpus a nossa política para a extensão. Para isso, vamos usar os referenciais trazidos pelo Fórum dos Pró-reitores de Extensão (Forproex) da Rede Federal tendo como base para essa regulamentação os próprios caminhos apontados pelo nosso PDI”, comenta.

Relatos de iniciativas e encaminhamentos de trabalho marcaram o Fórum de Cultura

As estratégias de ação do instituto na área cultural deram o tom da atividade que sucedeu a discussão sobre a política de extensão. No Fórum de Cultura, servidores de diferentes câmpus compartilharam as iniciativas existentes em suas unidades relacionadas à área e participaram da discussão sobre os encaminhamentos sugeridos para depois do evento.

Entre as estratégias de ação propostas pela coordenadora de Cultura Sandra Vieira estavam a criação de núcleos de cultura multicâmpus, a elaboração de uma cartilha nessa área, a proposição de encontros para discutir a temática e o compartilhamento, via grupos de estudos, de informações de agências de fomento e de políticas públicas voltadas à cultura.

“Além da necessidade constatada no fórum de viabilizarmos núcleos de cultura – talvez até mesmo no formato de núcleos territoriais –, identificamos a disposição dos câmpus em desenvolver projetos na área cultural com foco na economia criativa”, destaca Sandra. Ela complementa que, consolidando-se um trabalho cultural no instituto a partir dessa perspectiva, o IFSul poderá se tornar uma referência na Rede Federal por esse tipo de trabalho.

Câmpus avançado Novo Hamburgo marcou presença em massa no Fórum de Cultura

Mesmo com o miniauditório lotado durante o Fórum de Cultura, a presença massiva de representantes de um dos câmpus do IFSul não passou desapercebida. Vindo do câmpus avançado Novo Hamburgo, um dos mais novos do instituto, o grupo de servidores da unidade era o mais numeroso da reunião. A presença significativa dos representantes do câmpus e o interesse pela área cultural chamaram a atenção dos participantes.

E o porquê do interesse em massa da unidade pelo tema? O grupo foi enfático ao afirmar: “a cultura não pode ser vista como algo acessório ao nosso trabalho no câmpus, mas como uma área central das nossas ações e atividades”, comentou a “comitiva” de Novo Hamburgo no evento. Engajados às iniciativas da área cultural, eles ressaltam que, na unidade, sempre se somam esforços para fomentar a arte e a cultura. “Sempre incentivamos a participação dos nossos alunos no concurso literário e promovemos diferentes atividades nessa área, como o Cinecâmpus, a mateada cultural, a festa junina e o colóquio da mecatrônica, que conta com várias palestras na área da cultura”. Os representantes de Novo Hamburgo, além de destacarem o incentivo da gestão local para marcarem presença na atividade, também ressaltam que, por serem de um câmpus novo, viram no Fórum a oportunidade de conhecer de perto as experiências de colegas de outras unidades.