Câmpus Pelotas: servidora do IFSul expõe obras nesta terça-feira (26)
Livros de Olga Maria Lima Pereira poderão ser apreciados pelo público nos turnos da manhã e da tarde
O câmpus Pelotas recebe na terça-feira (26) uma exposição literária com obras da escritora e servidora do IFSul, Olga Maria Lima Pereira. Os exemplares estarão disponíveis em um ponto de apoio montado no saguão, próximo à entrada da Sala dos Servidores.
Serão seis obras expostas ao público: “Reinterpretando Silêncios: reflexões sobre a docência negra na cidade de Pelotas”; “Cicatrizes da Escravidão: da história ao silenciamento”; “Dias em que o Ego precisou dormir mais cedo”; e “O negro no espelho: legado e oralidade”; “Roza Gonzales: a mulher que driblou a loucura” e “Vozes & Versos: o dito e o que ficou por dizer” – estes dois últimos escritos este ano. Os livros também estarão à venda, e os servidores interessados poderão adquiri-los via Sinasefe.
Olga conta que escreve desde a adolescência, mas foi somente em 2015 que começou a publicar seus trabalhos. “No câmpus Pelotas, sempre participei de concursos literários. Inclusive, tais trabalhos foram transformados em livros, que hoje se encontram, acredito, no acervo da biblioteca”.
A exposição de Olga já visitou outros câmpus do IFSul e várias cidades gaúchas, como Herval, Jaguarão, Arroio Grande, São Vicente do Sul, Piratini, Camaquã, Arroio dos Ratos, Rio Grande, entre outras. A escritora diz que o retorno tem sido muito positivo. Os leitores, segundo ela, vêm demonstrando carinho e respeito por suas obras, que já estão disseminadas em diversas regiões do País e até mesmo no exterior, como Alemanha, Angola, Chile e Estados Unidos. O livro “Roza Gonzales: a mulher que driblou a loucura”, por exemplo, fará parte do acervo da Biblioteca de Havana, em Cuba.
“Para quem escreve, a maior recompensa são as manifestações de carinho e acolhimento. Fico feliz ao receber mensagens dizendo que, de uma forma ou de outra, meu trabalho está ganhando espaço nesse contexto onde a literatura é tão pouca valorizada em nosso país. São mensagens como essas que me fortalece enquanto pessoa e escritora, pois somente o acolhimento dos leitores é que poderá, de fato, validar nossas obras”, avalia.
E tem novidades a caminho. Conforme a escritora, para 2018, duas novas obras estão sendo construídas: “DesHumanidades: a cultura do medo”, trabalho a ser desenvolvido em seu pós-doutorado, com término previsto para fevereiro; e “Andhara & Sankofa: a travessia de um amor valente”, romance homoafetivo onde estarão presentes temas como homofobia, racismo, preconceito, e discriminação racial e social.
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