Aluno do câmpus Sapucaia do Sul dá exemplo de solidariedade
Estudante é voluntário em grupo que procura levar um pouco de alegria aos pacientes de hospitais da região metropolitana
Quando se quer fazer algo que possa trazer benefícios aos semelhantes, certamente a falta de tempo não é obstáculo. O estudante do curso tecnólogo de fabricação mecânica do câmpus Sapucaia do Sul, Fernando Silveira de Aguiar, 30 anos, é uma pessoa que pensa assim.
Apesar das atribuições do curso, Fernando encontra tempo para levar um pouco de alento para pessoas que se encontram enfermas no interior de hospitais. Ele periodicamente veste sua fantasia de besteirologista, com direito a pintura e nariz de palhaço. Com todo este aparato ele leva descontração a pacientes de hospitais de Porto Alegre e região metropolitana.
O estudante trabalha como voluntário no Esquadrão da Alegria, inspirado na ONG Doutores da Alegria. Fernando conta que ingressou no projeto em 2016, movido pela vontade de transformar o ambiente hospitalar em um lugar um pouco mais leve e afastar as preocupações com momentos de descontração. “Realização é ver o brilho nos olhos de alguém e saber que seu trabalho foi feito”, diz.
Para quem quiser fazer parte desta equipe, basta se inscrever na seleção anual pelo site www.esquadraodaalegria.com.br. Segundo Fernando, os candidatos são avaliados, quanto à disponibilidade de tempo, análise psicológica e desinibição, além de ainda participarem de dois dias de oficinas antes de se tornarem voluntários. Mais informações também estão disponíveis no Facebook @oesquadrãodaalegria.
Desde 2007 o Esquadrão visita hospitais com seus “besteirologistas”, voluntários satirizados de médicos, que pretendem curar o mau humor de pacientes, acompanhantes e profissionais. O grupo, criado pelo empresário de Santa Maria Luciano Mai, se expandiu para a capital e região metropolitana e conta hoje com aproximadamente 50 integrantes. Em Porto Alegre são visitados com regularidade os hospitais Ernesto Dorneles, Instituto de Cardiologia, Beneficência Portuguesa e Santa Clara, além do hospital Mãe de Deus Ulbra, em Canoas. O trabalho é totalmente voluntário, buscando apoio apenas para a realização dos encontros com o grupo de Santa Maria.
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