IFSul é apoiador do 1º Fórum da Diversidade LGBTTI de Charqueadas
Evento alusivo ao dia internacional contra a homofobia ocorreu no câmpus Charqueadas e contou com a presença de autoridades da cidade
A primeira edição do Fórum da Diversidade LGBTTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Travestis, Transgêneros e Intersexuais), realizado no auditório do câmpus Charqueadas, marcou o Dia Internacional Contra a Homofobia, ocorrido nessa quarta-feira (17). O objetivo do evento, realizado pela Prefeitura Municipal de Charqueadas e apoiado pelo IFSul, foi debater o respeito à diversidade.
A programação do fórum contou com seis palestras que abordaram a temática em diversas esferas da vida. Na área da justiça, a advogada Gabriela Lorenzet explicou os direitos assegurados pela legislação a este público. Já a psicóloga da Susepe, Débora Ferreira, apresentou as dificuldades e o dia a dia dos LGBTTIs privados de liberdade. Em relação à saúde, o clínico geral da Secretaria Municipal de Saúde, Kaled Hasan, explanou sobre o atendimento médico a esse público.
O evento também teve espaço para relatos. Um casal homoafetivo falou sobre o processo de adoção do seu filho, enquanto o coordenador dos Direitos Humanos da Prefeitura de Sapucaia do Sul, Douglas Butzke, falou sobre a superação do preconceito na família e na sociedade. O ciclo de palestras foi finalizado com o depoimento de uma professora que contou “as dores e as delícias” de ter um filho LGBT. O encerramento do fórum ficou por conta da Drag Queen Rebeca Rebu, que dançou uma música da cantora Lady Gaga como forma de protesto contra a homofobia.
Os representantes do IFSul no evento foram o Departamento de Ações Inclusivas da Pró-reitoria de Extensão e Cultura e os Núcleos de Gênero e Diversidade dos câmpus Pelotas e Sapucaia do Sul. Andreia Colares, chefe do Departamento de Ações Inclusivas, falou que todos estavam muito alegres em contribuir para “um importante fórum onde foram debatidos diversos assuntos como direitos, saúde, família e educação”. Ela também afirmou que “independentemente de orientação ou condição sexual, é fundamental nos conscientizarmos de que o respeito é o fator principal para que a humanidade viva em harmonia e paz” e que eventos como esse são “o que chamamos extensão e compromisso social dos Institutos Federais com as suas comunidades”.
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