Repositório nacional de objetos educacionais, coordenado por professor do IFSul, entra na segunda fase de desenvolvimento
O propósito da nova fase é aprimorar a experiência do usuário dentro do sistema
Um repositório de recursos educacionais para educação profissional e tecnológica, o ProEdu, entrou em sua segunda fase de desenvolvimento. O projeto, coordenado pelo professor do câmpus Pelotas – Visconde da Graça, Raymundo Machado, foi elaborado no final de 2015 com o objetivo de compilar objetos voltados aos institutos federais e já conta com 612 arquivos submetidos.
O principal objetivo da segunda fase é aperfeiçoar a experiência que as pessoas têm com o sistema. Para isso, recursos, como técnicas de recomendação, serão implementados. “Quando tu clicas num objeto, o sistema vai te recomendar outros objetos que têm relação com esse que tu estás acessando”, explica Raymundo Machado. Outra novidade será a interação dos usuários com os arquivos “como, por exemplo, comentários sobre o uso dos objetos e rankings para que o usuário diga se teve uma boa experiência com o objeto educacional ou não”, exemplifica o professor.
A inclusão digital de pessoas com deficiência é outro pilar que sustenta a continuação do ProEdu. Pensando nisso, o Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico (e-MAG) foi usado como base para o desenvolvimento do site.
Para que o ambiente virtual do projeto seja mais estável e seguro, a hospedagem do serviço foi transferida para o Internet Data Center da Rede Nacional de Pesquisa (RNP), com sede em Brasília. Deste modo, a equipe do ProEdu também espera que os acessos ao site aumentem.
Para as próximas fases, projeta-se que os próprios professores e integrantes dos núcleos de produção e pesquisa possam submeter arquivos para o site. Os responsáveis pelo projeto estão definindo as políticas que vão validar o conteúdo. Segundo Raymundo, “existe um desejo de que esse material seja revisado por um comitê gestor ou por núcleos distribuídos no Brasil”.
ProEdu em números
O coordenador do ProEdu afirma que o repositório está sendo um sucesso. “Passamos por várias trocas de gestão ao longo dos últimos dois anos no Governo Federal, no Ministério da Educação (MEC) e na Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) e o projeto foi respaldado por todas as gestões. Isso significa que o trabalho atende a uma demanda da Rede”, avalia. No infográfico abaixo é possível conferir os resultados do projeto desde novembro de 2015 até maio de 2017:
Também participam do ProEdu os integrantes do Núcleo de Apoio a Pessoas com Necessidades Específicas (Napne) do câmpus Pelotas – Visconde da Graça; o professor Luís Otoni Meireles Ribeiro, do câmpus Pelotas; e professores, alunos e bolsistas do programa de pós-graduação em ciências e tecnologias na educação do câmpus Pelotas – Visconde da Graça. Além do IFSul, estão envolvidos no projeto outras três instituições de ensino: IFCE, IFRN e UFSC.
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