#ElesPorElas: IFSul passa a integrar movimento global da ONU Mulheres
Comitê gaúcho do movimento, lançado na Assembleia Legislativa, prevê o combate a preconceitos e violências contra mulheres
É oficial: o IFSul agora integra um movimento global de combate a preconceitos, discriminações e violências contra a mulher. Criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o movimento #ElesPorElas (#HeForShe, no original), que tem como principais signatários Estados Unidos, Reino Unido, Equador, Brasil e Canadá, foi lançado no Rio Grande do Sul em sessão solene da Assembleia Legislativa. No evento, ocorrido no dia 6, representantes de instituições educacionais, governo estadual, empresas, grupos de comunicação, entidades de classe e sociedade civil assinaram o compromisso de trabalhar em ações concretas e de engajamento à igualdade de gênero, empoderamento feminino e combate a qualquer tipo de violência contra as mulheres e meninas, seja psicológica, sexual, física ou moral.
A participação do IFSul no Comitê Gaúcho, de acordo com a chefe do Departamento de Ações Inclusivas do instituto, Andreia Colares, coloca o combate ao preconceito e à violência de gênero como uma agenda permanente das ações da instituição. “Ao integrar esse movimento global, o IFSul assume um compromisso com essas atividades e legitima as ações dos nossos Núcleos de Gênero e Diversidade (Nuged)”, destaca. Segundo ela, a adesão do instituto ao comitê gaúcho do movimento “empodera os Nugeds já existentes e mobiliza os demais câmpus a viabilizarem a construção de seus próprios núcleos”.
Presentes em sete câmpus do instituto, os Nugeds são, de acordo com Andreia, um exemplo das ações já encaminhadas dentro do IFSul em relação à proposta do movimento. Será a partir desses núcleos e dos grupos de servidores de cada câmpus vinculados a essa pauta, inclusive, que os trabalhos do instituto dentro do movimento serão iniciados.
“O primeiro passo dado no Rio Grande do Sul em prol do movimento #ElesPorElas foi a organização das instituições gaúchas interessadas em aderir ao Comitê; agora, dentro do IFSul, nosso próximo passo é alinhar coletivamente um trabalho para integrar a agenda permanente das ações das nossas unidades”, explica Andreia.
Durante a solenidade de lançamento do comitê, o presidente da Assembleia Legislativa, Edegar Pretto, adiantou que no dia 8 de maio, às 18h30, no Espaço de Convergência deputado Adão Pretto, será realizada a primeira reunião para debater as ações a serem realizadas pelo Comitê.
#ElesPorElas: ações de orientação e de tratamento de denúncias
Ao fazer frente na inclusão do IFSul como instituição integrante do movimento, o reitor Marcelo Bender comemora a efetivação de uma rede que, segundo ele, pode fortalecer as ações interinstitucionais de enfrentamento ao preconceito e à violência contra a mulher. “Nossa adesão ao #ElesPorElas vem em um momento em que, felizmente, situações de abuso e de discriminação não são mais aceitas socialmente. Então, o movimento surge como mais uma oportunidade de construirmos ações concretas para plantarmos a cultura do respeito às mulheres e para criarmos canais efetivos de apuração de denúncias e punição dos responsáveis”, comenta o gestor.
Não se cale: Denuncie!
Atualmente, no IFSul, Andreia cita os Nugeds como um primeiro local de acolhimento de estudantes e servidoras que se sintam vítimas de assédio, abuso de poder e/ou preconceito. Nos câmpus em que não há esses núcleos, a dirigente sugere as equipes de orientadores educacionais e psicólogos como as pessoas indicadas a aconselharem as vítimas sobre os encaminhamentos necessários em cada caso.
Já para a realização de denúncias, é importante que estudantes e servidoras vítimas de assédio formalizem a sua manifestação com a abertura de um processo de ouvidoria no site do Sistema de Ouvidorias do Poder Executivo Federal. Este é um importante e efetivo serviço disponibilizado pelo IFSul para dar os devidos encaminhamentos, no âmbito institucional, às denúncias recebidas formalmente.
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