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Quatro câmpus do IFSul são polos de preparação intensiva para competições matemáticas

Os câmpus Pelotas, Santana do Livramento, Sapucaia do Sul e Venâncio Aires realizarão encontros para impulsionar o desempenho dos estudantes

  • Publicado: Quarta, 12 de Abril de 2017, 12h22
  • Última atualização em Quarta, 12 de Abril de 2017, 12h22

O IFSul faz parte dos polos de preparação intensiva em matemática da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Os câmpus Pelotas, Santana do Livramento, Sapucaia do Sul e Venâncio Aires realizam cursos para impulsionar o desempenho dos estudantes, tanto em competições, quanto no âmbito acadêmico e profissional. Em Pelotas, a preparação acontece por meio dos Polos Olímpicos de Treinamento Intensivo (Poti), que tem como objetivo instruir os alunos que queiram participar em alto nível de importantes eventos da área. Já nos outros câmpus participantes, os estudos serão feitos a partir do Projeto de Iniciação Científica (PIC) da Obmep, que busca ampliar o conhecimento científico dos alunos e prepará-los para as provas da Olimpíada.

Entre os institutos federais gaúchos, o IFSul é o único a fazer parte dos Poti para competições de matemática. Neste programa, há o financiamento de aulas presenciais em polos que apresentem demanda e estrutura adequada para esta finalidade. No câmpus Pelotas, os horários das aulas ocorrerão nos turnos inversos: sextas-feiras, das 10h30min às 12h, para alunos que estudam à tarde, e das 13h30min às 15h, para os da manhã.  Coordenado pelo professor Julio Cesar Mohnsam, o curso oferece apostilas e simulados específicos em olimpíadas para todos os matriculados. Os interessados em participar do treinamento intensivo devem fazer a inscrição pelo site do Poti e escolher o polo onde assistirá às aulas.

Já o Projeto de Iniciação Científica, que ocorre em três câmpus da instituição, é um programa que propicia aos alunos premiados em cada edição da Obmep entrar em contato com interessantes questões no ramo da matemática, ampliando o seu conhecimento científico e preparando-o para um futuro desempenho profissional e acadêmico. No programa, o estudante poderá participar do PIC Presencial, com aulas de quatro horas, com assuntos relacionados a aritmética, geometria e métodos de contagem e probabilidade. Todo o cronograma é definido nacionalmente, e os professores dos polos devem estar sempre em contato com os demais educadores participantes e com o coordenador regional, que auxilia na preparação das aulas. Os alunos regularmente passam por avaliações, e além das aulas presenciais eles também realizam tarefas online, ficando envolvidos com o PIC além dos horários em que estão na sala de aula. 

Santana do Livramento

“É claro que o desempenho deles em matemática vai melhorar, mas, para mim, o principal impacto do programa é na vida deles de forma ampla: eles percebem que seus sonhos podem ser realizados e que o esforço nos estudos vale a pena”, professora Renata Magarinos, câmpus Santana do Livramento

No câmpus Santana do Livramento, os encontros são ministrados pela professora Renata Magarinos e acontecem duas vezes ao mês, nas manhãs de sábado.  São 21 alunos do ensino médio, sendo 19 estudantes do câmpus. Para participar do grupo, o aluno deve ter sido premiado na Olimpíada de 2016 ou ser convidado a participar. “No nosso caso, temos sete premiados com menção honrosa e 14 convidados, mas acredito que esse número aumente para o próximo ano”, ressalta a docente, destacando o incentivo recebido pelos alunos no câmpus.

A primeira fase da Obmep 2017 acontece em junho, e todos os alunos do câmpus estão inscritos para participar.  “É claro que o desempenho deles em matemática vai melhorar, mas, para mim, o principal impacto do programa é na vida deles de forma ampla: eles percebem que seus sonhos podem ser realizados e que o esforço nos estudos vale a pena”, destaca a professora, complementando que os estudantes identificam o programa como uma importante oportunidade de desenvolvimento. Segundo ela, além das aulas presenciais, a possibilidade de contarem com professores online para ajudá-los com os exercícios propostos estimula ainda mais a aprendizagem.

Sapucaia do Sul

Em Sapucaia do Sul, depois da conquista das menções honrosas em edições anteriores da Obmep, os estudantes Nicolas Morgenstern, Giovana Veríssimo e Giovana Marciano estão determinados: este ano vão atrás de uma medalha. “De ouro, de preferência”, almeja Nicolas. O trio de alunos da Escola Estadual Sapucaia do Sul, a cada quinze dias, participam dos encontros do Clube da Matemática do câmpus.

O grupo, que surgiu em 2013 por iniciativa do professor Roberto Bokowski Sobrinho, desde a metade de 2016 passou a contar com o apoio oficial do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), que designou o câmpus como um dos polos do PIC. As aulas são ministradas pelo professor Roberto, responsável pela turma de alunos do câmpus, e pela professora Sanca Vasconcelos, preparadora dos estudantes de 8ª série e 9º ano das escolas públicas da região. Os encontros entre os estudantes do IFSul deverão ser retomados em maio, mas os alunos externos já vão para o terceiro encontro.

Quase 50 estudantes participam das aulas com a professora Sanca, que já havia lecionado no Clube da Matemática durante seu período como docente do instituto e retornou com bolsa da Capes especialmente para atuar no projeto. “Ampliamos o conteúdo tradicional, é muito interessante, vemos brilharem os olhos daqueles que gostam realmente de matemática”, destaca. A professora comenta que, além de todo o conhecimento matemático proporcionado pelo projeto, a iniciativa ainda contribui para que os alunos dos últimos anos das escolas públicas da região conheçam melhor o instituto. “Como as aulas ocorrem no câmpus, nós apresentamos a escola para os alunos da rede pública, e grande parte deles acaba tentando ingressar aqui”, analisa.

Venâncio Aires

Este é o segundo ano em que o câmpus participa do projeto. Em 2017, os alunos interessados participarão de aulas quinzenais, ministradas pelo professor Anderson Araújo, que começam na semana que vem. Segundo o professor, esse tipo de projeto deve ter destaque e receber o investimento necessário.

“Ressalto a importância desse programa para encontrar e motivar novos talentos na matemática. Deixar de investir nessa iniciativa é deixar de revelar novos talentos que estarão fadados a ficarem no anonimato”, salienta.

Não tem polo na sua cidade? Participe a distância

Ambos os programas podem ser realizados independentemente de existir um polo presencial na cidade. O estudante também pode se inscrever no PIC a Distância ou Poti Virtual, para fazer uso do material didático e das atividades disponíveis no portal.

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