Grupo com alunos do câmpus Sapucaia do Sul participa da etapa mundial do First Robotics Competition
Com duas vitórias em regionais, robô do time disputará o título nos Estados Unidos
Mariana Braun, Pedro Henrique de Souza e Fernanda Robinson, alunos do curso superior de engenharia mecânica do câmpus Sapucaia do Sul, irão participar, juntamente com seu time, da etapa mundial da maior competição de robótica do mundo para alunos do nível médio. O time dos estudantes foi campeão de duas etapas regionais da First Robotics Competition, realizadas no estado americano de Nova York, e disputará agora a etapa mundial, entre 17 e 23 de abril na cidade de Houston, no Texas.
A For Inspiration and Recognition of Science and Technology (First) Robotics Competition, que em tradução livre significa Competição de Robótica Para Inspiração e Reconhecimento da Ciência e Tecnologia, é uma organização sem fins lucrativos, criada com o intuito de estimular nos estudantes o interesse por ciência e tecnologia. A cada ano traz uma nova proposta de desafio para as equipes, que devem ter sua verba captada antes de projetarem, construírem e programarem seus robôs, em um prazo máximo de seis semanas. Com o material pronto, os grupos competem em suas categorias com cerca de outros 60 projetos nas etapas regionais e, se aprovados para o mundial, terão que superar aproximadamente 600 outros competidores de todas as categorias para levar a taça para casa.
O time de robótica, no qual os alunos atuam hoje como mentores, é um projeto do Colégio Marista Pio XII para estudantes do ensino médio, iniciado em 2003 pelo professor de física Ivan Boesing. Mariana conta que participou durante seu ensino médio, e que agora faz o papel de mentora para passar o conhecimento para os novos membros do grupo.
Ela relata que a participação no time a fez desenvolver habilidades requeridas pelo mercado de trabalho, como programação e desenho assistido por computador. Para Mariana, a competição fez com que percebesse o papel da tecnologia para o desenvolvimento dos estudantes. “Essa é uma cultura que ainda não está totalmente inserida no Brasil, mas o time trabalha para mudar esta situação, inspirando jovens a se interessarem por robótica e a perseguirem caminhos de ciência e engenharia”, comenta. É o caso de Pedro Henrique: ao ser perguntado sobre a importância do time para a sua vida, ele revela que veio da robótica o estímulo para cursar engenharia mecânica.
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