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Nota à comunidade

O reitor Marcelo Bender e alguns gestores da comissão de negociação da ocupação estiveram reunidos com as lideranças do movimento “Ocupa IFSul”, no sentido de buscar entendimentos e esclarecimentos, com relação às ações dos últimos dias

  • Publicado: Sexta, 11 de Novembro de 2016, 18h33
  • Última atualização em Sexta, 11 de Novembro de 2016, 18h33

Na tarde de ontem, 10 de novembro, o reitor Marcelo Bender Machado e alguns gestores da comissão de negociação da ocupação da reitoria estiveram reunidos com as lideranças do movimento “Ocupa IFSul”, no sentido de buscar entendimentos e esclarecimentos, com relação às ações dos últimos dias.

 A reunião ocorreu em nível de maturidade, onde foram apontados os encaminhamentos ocorridos durante o período das ocupações, que envolveram a todos, chegando-se à conclusão, de maneira coletiva, que uma série de fatores atrapalharam a comunicação, durante as tentativas de diálogos, ao longo do processo.

 Na pauta, foram discutidas as ações da ocupação, momento em que os alunos assumiram que não tiveram intenção de ofender pessoas, mas sim, chamar a atenção para os efeitos nocivos das medidas em curso, que atingirão a educação, admitindo que excessos podem ter ocorrido.

 Nesse sentido, fizeram a devolução de alguns materiais que foram desaparecidos durante a ocupação, como três “tokens” que estavam na Pró-reitoria de Gestão de Pessoas, além de outros objetos pessoais de alguns servidores.

 Também foram discutidas pautas como a suspensão do calendário letivo do câmpus Pelotas e a apuração das denúncias do Mural do Oprimido, construído durante o período da ocupação do câmpus Pelotas.

 Na ocasião, o reitor teve a oportunidade de explanar sobre as atividades que desenvolve na qualidade de reitor do IFSul, bem como presidente do CONIF, que é uma organização que congrega 41 entidades e é por ele representada não apenas no cenário nacional, como internacional. Neste momento, salientou a estrutura de funcionamento da nossa instituição e suas diferentes instâncias decisórias, reforçando que os alunos poderiam e deveriam estar presentes para debater suas ideias e reivindicações com os demais coletivos, que representam as vozes da instituição.

 Como encaminhamento, ficou claro para a continuidade da luta, a necessidade da construção de uma pauta de consenso em defesa dos institutos federais, entre o movimento e a gestão. Também, como encaminhamento, se reconhece ser necessário fortalecer o diálogo e as relações entre a comunidade escolar, para que se possa superar os muitos desafios de formação que se colocam.

 Ao final da reunião, concluiu-se que a luta é comum, tanto para a gestão quanto para o movimento, na defesa dos institutos federais e na busca e manutenção da educação de qualidade, pública e gratuita. Conquistas estas tão ameaçadas neste momento, pelas medidas propostas pelo atual governo, representadas especialmente pela PEC 55, que tramita no Senado e pela MP 746. Em tempo, o reitor salientou que apoia o movimento nacional dos estudantes secundaristas, legítimo, pela defesa não só da educação nacional pública, gratuita e de qualidade, mas do futuro dos filhos desta nossa nação!

 Neste momento, em que se encaminha para votação da PEC no senado, é imprescindível que os diversos atores envolvidos nesta luta, com o objetivo de barrar estas medidas, devam trabalhar alinhados para o fortalecimento do movimento.

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