Câmpus Bagé conclui importantes obras para a unidade
Além de um acesso entre dois blocos do câmpus, foi concluída a quadra poliesportiva, uma conquista que deverá beneficiar toda a comunidade
Uma importante obra de estrutura física foi concluída no câmpus Bagé e deve beneficiar toda a comunidade da região: uma quadra poliesportiva com dimensões oficiais de competição. Além disso, também foi concluído um acesso que liga os blocos da agropecuária e da agroindústria da unidade com 231m² de intervenção, entre rampa, escada e o canteiro central, tudo dentro dos parâmetros de acessibilidade.
Com dimensões de 40 por 20 metros, a quadra adapta-se à prática de várias modalidades esportivas, como futsal, basquete, handebol e vôlei. Além dos espaços delimitados para cada esporte, a estrutura conta com uma margem de escape no entorno, também conhecida como área de segurança, e com telamento.
A construção da estrutura teve início neste ano, mas a quadra era uma necessidade e um sonho antigos no câmpus. De acordo com o professor de educação física Tiago Hartwig, as aulas da disciplina eram realizadas em espaços improvisados dentro do câmpus, como estacionamento, auditório ou laterais do prédio. Com a concretização da quadra, no entanto, além de um espaço adequado para as atividades da educação física, a unidade passa a contar com um importante espaço para a realização de iniciativas junto à comunidade. “Com a quadra, poderemos, no futuro, sediar eventos e atividades esportivas vinculadas a projetos de extensão, trazendo o público externo para dentro do IFSul”, destaca o docente, que foi um dos responsáveis pela mobilização que viabilizou a construção da estrutura.
“Com a quadra, poderemos, no futuro, sediar eventos e atividades esportivas vinculadas a projetos de extensão, trazendo o público externo para dentro do IFSul”, destaca o professor de educação física Tiago Hartwig
A entrega da quadra faz parte do primeiro módulo de um complexo esportivo projetado pela Diretoria de Projetos e Obras (DPO) do IFSul. De acordo com o projeto, o módulo 1 também prevê a construção de cerca e cobertura, estruturas que devem ser viabilizadas quando houver novos recursos. Segundo a diretora-geral do câmpus, Giulia Vieira, a concepção do projeto em módulos foi um dos fatores que contribuiu para a concretização da obra, já que permite a realização de etapas de construção conforme a disponibilidade de recursos e dentro de uma proposta pré-concebida e bem planejada. O projeto completo do complexo esportivo, de acordo com o professor Tiago Hartwig, prevê também vestiários e salas de professores e de materiais (módulo 2), salas de aula, de musculação, de xadrez e de ginástica (módulo 3), espaço para palco atrás de uma das traves (módulo 4) e refeitório (módulo 5).
Uma conquista, muitas mãos
“Temos muito orgulho desse ‘encaixar de engrenagens’. As pessoas aderem a um projeto e compram a ideia", comenta a diretora-geral Giulia Vieira
A construção da quadra até a etapa atual, de acordo com a diretora-geral Giulia Vieira, custou 297 mil reais, sendo 250 mil oriundos de emendas parlamentares e o restante de recursos próprios da unidade. De acordo com a gestora, a conclusão da quadra é resultado de uma caminhada coletiva e de longa data, que contou com o empenho e o trabalho de várias pessoas e setores, tanto do câmpus quanto da Reitoria, e também de gestões anteriores. “Existe uma caminhada dos colegas que precisamos identificar, porque as coisas não iriam ocorrer naturalmente se ficássemos esperando”, destaca a gestora, fazendo referência também à busca por recursos. “[As emendas parlamentares] hoje estão sendo muito utilizadas para complementar orçamento e executar as obras dos câmpus. Sabemos que isso não é o ideal e que o certo seria ter o recurso destinado para a educação, mas não poderíamos entrar nesse mérito, senão não executaríamos nada”, comenta.
Trabalho em equipe que se reflete nos processos educativos
O trabalho coletivo, inclusive, é uma das características da instituição identificadas pela diretora como fundamentais para a concretização das obras. “Temos muito orgulho desse ‘encaixar de engrenagens’. As pessoas aderem a um projeto e compram a ideia; o câmpus tem esse perfil. Estamos isolados, mas o trabalho continua vivo”, salienta. De acordo com Giulia, esse trabalho em equipe repercute também nos processos educativos. “Somos uma escola, e, quando os estudantes nos veem, de forma coletiva, envolvidos com a viabilização de algo para o câmpus, eles entendem, pelo exemplo, a importância do trabalho em equipe, algo que buscamos sempre desenvolver com eles em diferentes atividades”.
E o sentimento de coletividade, aliado ao cuidado com o câmpus, não impacta apenas as pessoas que possuem um vínculo institucional ativo com a unidade. O professor Tiago complementa que, ao saberem da conclusão das obras da quadra, estudantes das primeiras turmas do câmpus compartilharam a alegria de ver a conquista. “Quando eles viram as fotos, logo escreveram: ‘que legal, gente, parabéns para nós!’ e aconselharam os estudantes atuais a valorizarem e a curtirem o novo espaço, lembrando que esta foi uma demanda construída ao longo do tempo e fruto de muito trabalho”, relata o docente, complementando que a percepção de valorização do câmpus alcança toda a comunidade.
Redes Sociais