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Cuidado!!! O verão é mais favorável às Infecções Gastrointestinais!

Escrito por Coordenadoria de Comunicação Social | Publicado: Quarta, 15 de Janeiro de 2025, 10h55 | Última atualização em Quarta, 15 de Janeiro de 2025, 11h03

 

Por: Enf. NALBA MIRENDA - NASS/DADEP/PROGEP - Janeiro/2025

Gastroenterite é a inflamação do revestimento do estômago e dos intestinos. Muitos casos são infecciosos, embora possa ser secundária à ingestão de medicamentos, drogas e toxinas químicas (metais, substâncias derivadas de plantas).

Os casos infecciosos podem ser causados por vírus, bactérias ou parasitas; de origem alimentar, transmitida pela água, disseminada de pessoa para pessoa ou por animais.

Sinais e sintomas de gastroenterite

Em geral, o início é súbito. Os sintomas e a gravidade variam e incluem falta de apetite, mal-estar, náuseas, vômitos, desconforto, distensão e cólicas abdominais, diarreia (com ou sem sangue e muco). Dores musculares também podem ocorrer. Porém, vômitos e diarreia podem causar importante perda de líquidos, desidratação, hipotensão e taquicardia, e agravar ainda mais o quadro. A perda de líquidos e eletrólitos costuma ser pequena em adultos saudáveis, mas pode ser grave em imunodeprimido ou portador de doença grave, crianças e idosos.

Medir a temperatura corporal e observar os demais sintomas é importante para o diagnóstico clínico. A cultura de fezes e exames de sangue podem ser solicitados em casos específicos.

Tratamento

Em geral, o tratamento é de suporte aos sintomas, mas algumas infecções parasitárias e algumas bacterianas requerem terapia anti-infecciosa específica. A reidratação oral é bastante utilizada e para os casos mais graves necessita ser endovenosa (soro).

Para a maioria dos pacientes basta o tratamento de suporte: repouso no leito com acesso a um banheiro e tomar soluções com glicose e eletrólitos. Caldo ou canja podem ajudar a prevenir ou mesmo tratar casos de desidratação leve. Mesmo que esteja vomitando, o paciente deve tomar pequenas doses desses líquidos; os vômitos diminuirão com a reposição de líquidos.

Importante: Não utilizar agentes antidiarreicos sem diagnóstico médico!

Prevenção e cuidados

Imunização contra um dos agentes, o rotavírus, é parte do programa de vacinação infantil do MS. 

A prevenção das infecções gastrointestinais é complicada pela frequência de casos assintomáticos e pela facilidade como alguns agentes, em particular vírus, são transmitidos de uma pessoa a outra. Em geral, procedimentos adequados no preparo e manuseio de alimentos devem ser seguidos. Evitar alimentos e bebidas potencialmente contaminados, tomar cuidados com bebedouros públicos e manter boa higiene das mãos, são alguns deles.

Para evitar a transmissão por águas recreativas, os nadadores devem evitar engolir água. Pessoas com diarreia não devem entrar, verificar frequentemente as fraldas de crianças pequenas, que devem ser trocadas em local e descarte adequados, lavar bem as mãos com sabão e água após a troca de fraldas e desinfetar o local com solução de água sanitária (1 colher de sopa diluída em 1 litro de água), recentemente preparada. 

Crianças com diarreia devem ser isoladas de ambientes frequentados por outras crianças enquanto perdurarem os sintomas e/ou apresentarem testes negativos antes do retorno.

A amamentação natural protege parcialmente, mas lactentes e pessoas imunodeprimidas são predispostas a casos graves de salmonelose e devem evitar contato com répteis, aves e anfíbios, que normalmente carregam Salmonella.

Fonte: Jonathan Gotfried, MD, Lewis Katz School of Medicine at Temple University - Revisado/Corrigido: jun.

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