Laboratório Experimental de Design já é realidade no câmpus Pelotas
Laboratório pretende prestar serviços não só para o câmpus como também para entidades sem fins lucrativos
Uma antiga demanda dos cursos da área de Design - Comunicação Visual, Design de Interiores e Bacharelado em Design - está finalmente saindo do papel. O Laboratório Experimental de Design (LED) inicia suas atividades com diversos planos e muita vontade de trabalhar. Coordenado pela professora Ana Paula Margarites, o LED já tem espaço para funcionar e pretende prestar serviços não só para o câmpus Pelotas, mas para qualquer instituição sem fins lucrativos que queira dar mais qualidade e eficiência na elaboração de produtos e projetos nesta área.
Segundo Ana Paula, pessoas sempre procuraram os cursos da área de diversas formas e com diferentes demandas. Quem desejava uma marca original para seu evento ou empresa, por exemplo, poderia procurar a coordenadoria dos cursos. Sem o laboratório, porém, as atividades muitas vezes não podiam ser realizadas, seja por falta de tempo ou estrutura adequada. Com a criação do LED, as perspectivas tornam-se bem mais positivas, destaca a coordenadora.
A ideia foi começando a se concretizar com o espaço oferecido pela diretoria do câmpus aos cursos. A sala envidraçada em frente ao auditório principal começa, agora, a funcionar como LED. A coordenadora Ana Paula ainda pontua: “Outro fator decisivo na viabilização do processo foi a aprovação do projeto de extensão junto à Pró-reitoria de Extensão, permitindo a criação de bolsas para alunos interessados”.
O Laboratório Experimental de Design prestará serviços ao próprio câmpus (cursos, núcleos, departamentos, eventos, entre outros) e instituições locais sem fins lucrativos. Os projetos a serem desenvolvidos incluem marcas e sistemas de identidade visual, papelaria, cartazes, material editorial, design de websites e aplicativos, projetos de interiores, produtos e mobiliário. O desenvolvimento das propostas será realizado por estudantes dos cursos da área sob a supervisão de professores, possibilitando aos envolvidos uma experiência interdisciplinar de atuação profissional pautada na cidadania.
Na questão da cidadania, Alexandre Assunção, coordenador do Bacharelado em Design, salienta a importância do projeto na formação dos alunos: “É o começo do pensamento crítico pelo viés social”. Assim, o laboratório torna-se um vínculo importante entre o ensino e as necessidades da comunidade onde a instituição está inserida.
Para Rafael Blank Leitzke, diretor-geral do câmpus Pelotas, a área física para o laboratório atenderá as expectativas do curso e dos interessados, e o ambiente cedido ao LED agrada por vários motivos, seja pelo visual ou localização privilegiada. Além disso, o dirigente salienta alguns dos principais pontos do projeto: “Nós precisamos de um instituto que vá além dos nossos muros. E o laboratório se propõe a isso, ajudando a comunidade e ainda inserindo o aluno no mundo do trabalho”.
Para os eventuais clientes, o trabalho é gratuito. Vale apontar, entretanto, que a viabilização fica por conta do requerente. Em outras palavras, caso o cliente queira um cartaz de divulgação para um evento, o trabalho do laboratório (planejar, projetar, etc.) é gratuito, mas a impressão ficaria por conta de quem solicitou o serviço.
O objetivo do LED vai além de atender demandas internas e externas. Uma das ideias é oferecer oficinas de formação em diversas áreas da computação gráfica para a comunidade. Para os organizadores do laboratório, a prática fortalecerá o vínculo do laboratório com quem está dentro ou fora do ambiente acadêmico, afirmando o LED como um espaço de construção e compartilhamento de conhecimento.
O laboratório já está em funcionamento e, nas próximas semanas, o visual da sala promete ficar ainda mais característico, e as atividades, mais intensas.
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