Propriedade intelectual e tecnologias assistivas em pauta na Mostra de Produção
Minicurso e seminário sobre os temas integraram programação da manhã
Com o intuito de incentivar os estudantes do IFSul a qualificarem as suas pesquisas, o minicurso Propriedade Intelectual buscou conscientizar os participantes sobre a importância do uso de patentes para a qualificação de projetos de pesquisa e inovação. O curso, ocorrido na manhã desta quarta-feira (2), contou com a presença do coordenador de pesquisa e inovação, Marcos Antonio Anciuti, e do coordenador de inovação tecnológica, Alisson Ferreira, vinculados à Pró-reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-graduação (Propesp). Juntos, eles falaram sobre a relação entre a inovação tecnológica e a utilização de patentes.
Para Marcos Anciuti, quando o estudante procura, durante o desenvolvimento do seu projeto, outras pesquisas já patenteadas, ele está aperfeiçoando a própria pesquisa. “Quando você busca o que já existe no estado da arte, você qualifica o seu projeto. Assim, você não está fazendo algo que já foi desenvolvido”, afirma.
Ferreira completa dizendo que os estudantes devem buscar pesquisar a questão da propriedade intelectual nos bancos de patentes, principalmente quando eles desenvolvem algum projeto de pesquisa.
Seminário
Em seguida, o miniauditório recebeu o seminário sobre Tecnologias Assistivas. O encontro foi conduzido pela chefe do Departamento de Ações Inclusivas, Andreia Colares, vinculada à Pró-reitoria de Extensão e Cultura (Proex), e pelo professor Márcio Bender.
Possibilitar a troca de experiências e conhecimento sobre tecnologias assistivas foi o objetivo central do seminário. Além disso, os projetos desenvolvidos nos campi do IFSul foram cadastrados em um banco de dados com a finalidade de criar um trabalho interdisciplinar em rede.
Durante sua fala, Bender explicou o projeto dos óculos mouse, que é pioneiro nas atividades de tecnologias assistivas desenvolvidas no instituto. Logo depois, os alunos e professores criaram um debate em que apresentaram seus projetos e suas perspectivas.
De acordo com Andreia, esse foi apenas o pontapé inicial. A intenção é que a partir desse seminário outros encontros sejam marcados para fomentar as discussões e ampliar os projetos e as contribuições de cada área nas tecnologias assistivas.
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