Nota à comunidade
Nos dirigimos à comunidade interna e externa do IFSul para, inicialmente, expressar o nosso respeito pelo movimento de ocupação da Reitoria e de alguns câmpus por parte de estudantes, bem como ao movimento de greve dos servidores desta Instituição, pelos justos motivos que já são de conhecimento público.
Desde o início dos movimentos, a gestão tem se colocado plenamente aberta ao diálogo e buscado incessantemente atender demandas enviadas, especialmente pelo movimento dos estudantes, na medida do possível e razoável. No entanto, cada vez mais se reduzem as possibilidades e os prazos de soluções para questões extremamente importantes, inclusive para os próprios estudantes integrantes dos movimentos de ocupações e para os servidores em greve, como a execução de recursos financeiros que, se não executados, serão recolhidos pelo Governo Federal e isso implica em não concessão de assistência estudantil, não pagamento de estagiários, empresas terceirizadas, servidores ativos e inativos, recursos para obras em andamento, bem como muitas outras atividades que a reitoria executa financeira e pedagogicamente para todos os câmpus.
Diante do exposto, considerando o não avanço nas negociações por parte do movimento que ora ocupa a Reitoria e visto que, na iminência de lesão ao erário público, a fim de evitar prejuízos irreparáveis a toda a comunidade do IFSul, que compreende 14 câmpus em 13 cidades do estado do Rio Grande do Sul, com um universo de mais de 17.000 estudantes e 1.830 servidores ativos, cerca de 300 estagiários e em torno de 400 aposentados e pensionistas, esta gestão, lamentavelmente, não vislumbra outra alternativa que não o ingresso de uma medida judicial cabível. Tal medida extrema que tomaremos, em hipótese alguma configura cerceamento ao direito de manifestação dos estudantes que estão em ocupação, mas visa somente fazer o bom uso do recurso público disponível em nossa instituição.
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